Cluster Agroalimentar

Uma verdadeira aposta em sistemas agroalimentares sustentáveis e competitivos.

Com consciência nas potencialidades das actividades agroalimentares em Setúbal, o projecto da Cidade do Conhecimento vai contribuir para o crescimento da actividade produtiva, para a geração de emprego e para a melhoria dos padrões de qualidade de vida da população.

Aposta num sistema sustentável eficiente e nutritivo

Apenas recentemente, os sectores alimentar e agrícola começaram a adoptar tecnologias que impulsionaram a Revolução Industrial 4.0, como a Internet das Coisas e a Inteligência Artificial. Também se observa uma melhora da eficiência do uso dos recursos (solo, água, energia) para a produção e gestão sustentável da cadeia agroalimentar. O recurso a novas tecnologias e novos equipamentos também se vai intensificar nos próximos anos. 

A Setúbal Knowledge City vai ser um elemento fundamental na criação de novos centros de investigação e inovação, focados na procura de soluções que possam gerir situações de empreendedorismo e de criação de novas empresas no setor. A proximidade física e as relações de trabalho vão ser determinantes para a transferência de conhecimento e para a valorização deste cluster.

Como vamos diferenciar o cluster agroalimentar?

A aposta deverá passar pelo desenvolvimento de biotecnologias e técnicas convencionais de melhoria da qualidade dos produtos e da resiliência a ambientes adversos agravados num contexto de alterações climáticas (prevenção e proteção contra pragas e doenças).

A prioridade deve também passar por desenvolver e implementar soluções de apoio à produção, nomeadamente no que se refere a:

  • Rastreabilidade e autenticidade;
  • Uso de sensores e tecnologias de informação;
  • Comunicação;
  • Georeferenciação;
  • Integração de dados multidisciplinares (bioinformática, big data, modelização) e robotização.

De igual modo, a aposta deve centrar-se na criação e valorização de bioprodutos originais ou processados para alimentação humana e animal (avaliando igualmente as potencialidades de utilização de subprodutos em cosmética, farmacêutica ou energia).

Outra linha estratégica a priorizar passa pelo desenvolvimento de alternativas naturais a determinados aditivos alimentares e da bioprospecção de nutracêuticos. A inovação no sector da engenharia de alimentos e de embalagens (para maior tempo de vida útil dos produtos e redução da pegada ecológica, através do uso de nanotecnologias), enquadra-se nesta linha estratégica.

Finalmente, é fundamental adaptar os sistemas produtivos e de abastecimento à 4ª revolução tecnológica e promover a digitalização das áreas rurais. O recurso a sensores e imagens de satélite, a algoritmos de análise de dados, machine learning, à Internet das Coisas e todo o tipo de tecnologias de conectividade é central para o desenvolvimento dos sistemas de produção agrícola e para o sector alimentar.